O que ver no Museu Britânico: 16 Principais Obras
O Museu Britânico, situado em Londres, destaca-se como uma das instituições culturais mais visitadas e renomadas do mundo. Atraindo milhões de visitantes a cada ano, o museu é um verdadeiro tesouro que abriga a riqueza da história, arte e cultura humanas.
O museu é notório por sua excepcional coleção egípcia, considerada uma das melhores fora do Egito. Entre as peças mais emblemáticas estão a Pedra de Roseta, que foi crucial na decifração dos hieróglifos, e o Livro dos Mortos do Antigo Egito, que oferece insights fascinantes nas crenças e rituais funerários da civilização egípcia.
Além da coleção egípcia, o Museu Britânico abrange uma ampla variedade de artefatos de diferentes culturas e continentes. Os Mármores e Esculturas do Partenon, por exemplo, são destaque entre as coleções gregas, proporcionando aos visitantes uma visão única da antiguidade clássica.
Para quem visita o Museu Britânico, as opções são vastas, o que ver no Museu Britânico inclui desde tesouros da antiguidade até artefatos que moldaram civilizações ao longo dos séculos. Entre as principais obras, destacam-se não apenas as já mencionadas, mas também inúmeras outras que testemunham a diversidade e complexidade da experiência humana.
O Museu Britânico é, sem dúvida, uma das minhas atrações favoritas em Londres. Sempre que estou na cidade, tento visitá-lo para explorar as maravilhas que abriga e para me perder nas histórias que suas coleções contam sobre a jornada da humanidade ao longo do tempo.
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História do Museu Britânico
O museu Britânico foi fundado em 1753 e aberto ao público em 1759, e é hoje o o museu mais visitado de Londres e do mundo,sendo considerado o terceiro maior museu do mundo, atualmente.
Quando foi aberto, o Museu Britânico era o primeiro museu público, gratuito do mundo e reunia as coleções da Cottonian Library, coleções antes particulares de manuscritos e a coleção também antes particular do médico naturalista Sir Hans Sloane.
A compra da coleção de Sir Hans Sloane pelo Parlamento do Reino Unido é o que deu inicio a fundação do Museu Britânico. Com o crescimento do acervo, se viu a necessidade de dividir as peças dessa coleção em dois museus, e assim foi criado o Museu de História Natural de Londres, onde hoje é guardada a parte da coleção voltada à ciência e biologia.
?Você sabia? O primeiro museu público aberto no mundo também é britânico e fica em Oxford. Chamado de Museu de Ashmolean ele foi aberto em 1683 e guarda a coleção pessoal de Elias Ashmole.
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Principais Obras do Museu Britânico
Definitivamente, leva tempo ou vagando pelos corredores, apesar da enorme coleção, não é preciso muito para visitá-la completamente.
Mas para quem não tem tempo, dê uma olhada nessa lista de o que ver no Museu Britânico abaixo, certamente fará sua visita valer a pena!
1) Memnon Mais Jovem
Esse é uma das duas cabeças de granito colossais colocados na entrada do templo mortuário de Ramsés em Tebas, no Egito, o templo e conhecido como Ramesseum. A estátua representa Ramesés II o faraó da Décima Nona Dinastia do Egito, vestindo o Nemes, o tecido vemos cobrindo a cabeça dos faraós.
Apesar de não ser considerado uma coroa, o Nemes ainda assim, simboliza o poder do faraó.
Inicialmente a estátua era formada pelo corpo completo do faraó, porém a cabeça que hoje vemos no Museu Britânico é a única parte que restou, o resto da estátua nunca foi encontrada.
A outra estátua que fazia par com essa na porta do templo, ainda se encontra no Ramesseum.
Localização: Sala do Antigo Egito.
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2) Pedra de Rosetta
Na minha opinião, esta é uma das peças mais importantes do museu: A famosa Pedra de Roseta.
Graças a esta pedra, encontrada em 1799 na cidade de Rashid, por soldados franceses durante a invasão de Napoleão Bonaparte, foi possível descobrir o significado da linguagem hieroglífica usada no antigo Egito.
A pedra, contendo um decreto emitido em Memphis em 196 aC, foi escrita usando hieróglifos, demótico e grego antigo, com o tempo foi possível decodificar os hieróglifos através do grego antigo e a fonética das ilustrações através do texto demótico.
O decreto inscrito estabeleceu o culto divino do novo governante, o rei Ptolomeu V.
Localização: Antigo Egito, sala 4.
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3) Mumias
Entre a vasta coleção de artefatos egípcios no Museu Britânico, estão as múmias humanas. Além disso, o museu também mantém mais de trezentas múmias de animais, que incluem gatos, cães, touros e até um crocodilo de 4 metros.
O museu tem mais de 140 múmias e caixões em sua coleção, e a maioria delas está em exibição. O mais famoso deles é a múmia Katabet.
Estão todos em ótimo estado e com detalhes muito únicos. Alguns são decorados e pintados, outros apenas cobertos, mostrando o incrível processo e trabalho de mumificação, típico da civilização egípcia antiga.
Uma das múmias do Museu Britânico é completamente descoberta, para quem é mais curioso!
Localização: Antigo Egito, salas 60 e 63.
4) Múmia de Katebet
Conhecida por ser uma cantora de Amun em Karnak, ela serviu durante o final da 18ª ou começo da 19ª dinastia em torno de 1300 aC. A múmia de Katebet foi encontrada em um túmulo de Theban ao lado de uma múmia masculina, provavelmente seu marido, Qenna.
Ela já era velha quando morreu, e seu caixão foi aparentemente projetado para um homem e depois alterado para seu uso.
Localização: Antigo Egito, sala 63.
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5) O Livro dos Mortos
Além dos muitos papiros que você pode encontrar no Museu Britânico, perto das múmias você encontrará o famoso Livro dos Mortos, um texto funerário que consiste em feitiços mágicos para ajudar os mortos no além.
Muitos dos feitiços nesta coleção são datados do terceiro milênio aC e costumavam ser pintados nas paredes das pirâmides e caixões antes da criação do Livro dos Mortos.
Após essa criação, o livro costumava ser colocado nos caixões ou na câmara funerária do falecido.
Localização: Antigo Egito, sala 62.
6) Portões Balawat
Na antiga cidade de Balawat (na região do Iraque), os portões dos edifícios costumavam a ser decorados com três faixas de bronze ricamente decoradas. Cada uma contando uma história, muitas vezes das façanhas Assírias. Hoje elas são consideradas umas das obras de arte mais importantes da época Neo-Assíria.
Os portões em si eram feitos de madeira e por causa do tempo, acabaram se decompondo, deixando para trás as grandes faixas de bronze.
O portão que agora vemos em exposição no Museu Britânico, foi descoberto em 1878 por Hormuzd Rassam, e levado para o museu, lá também é possivel ver uma réplica do portão, o que nos dá uma ideia da grandiosidade dele. Esse set the portões pertenciaao templo de Manu (o Deus Assírio dos sonhos)
Localização: Sala 5.
7) Mármores e Esculturas de Parthenon
Originalmente do Partenon, em Atenas, um templo grego de 2.500 anos dedicado à deusa Atena.
Apesar de todo o debate sobre se essas peças foram legalmente compradas pelo Reino Unido e exibidas no Museu Britânico, ou deveriam ser levadas de volta a Atenas para onde pertencem, essas fascinantes obras de arte gregas devem ser admiradas.
As peças de mármore são conhecidas como Mármores de Elgin e foram feitas sob a orientação do escultor e arquiteto da Grécia Antiga, Phidias.
A coleção de mármores inclui um friso de 75 metros de comprimento, retratando a batalha entre os lapiths e os centauros.
Localização: Sala 18.
8) Hoa Hakananai’a
Seu nome significa amigo perdido ou roubado . É um dos dezesseis Moais feitos de basalto, foi removido da Ilha de Páscoa e trazido para Londres em 1868.
Este Moai, em particular, é importante por causa das ilustrações esculpidas em suas costas associadas ao culto do Homem-pássaro (tangata manu).
Localização: Sala 24.
9) Serpente de duas cabeças
Uma serpente com uma cabeça em cada extremidade, feita por Astecas e que se acredita ser usada ou durante cerimônias religiosas, a serpente representa Quetzalcoatl. Sua base é feita de madeira e decorada com turquesa e conchas.
Esta é uma das 25 serpentes na Europa e acredita-se ser dado a Hernán Cortés como um presente pelo imperador asteca Moctezuma II, quem inicialmente pensou que Hermán era uma personificação do deus Quetzalcoatl.
Localização: Sala 27.
10) As peças de xadrez de Lewis
Datado de 1150-1200 dC, as peças de xadrez foram encontradas nas Ilhas Ocidentais, que faziam parte do Reino da Noruega, mas atualmente fazem parte da Escócia. Aparentemente, eles foram enterrados para custódia, em rota para a Irlanda, onde seria vendido.
As peças de xadrez mostram a conexão política e cultural entre os reinos da Ilha Britânica e da Escandinávia durante a Idade Média e a crescente popularidade do jogo Xadrez na Europa neste período.
O xadrez foi criado na Índia por volta de 500 aC e trazido para a Europa cristã através do mundo islâmico.
Localização: Sala 40.
11) Tesouro Oxus
Uma coleção de 180 peças originalmente da Pérsia, hoje na região do Tadjiquistão, perto do rio Oxus. A coleção é composta principalmente de pequenos pedaços feitos de ouro, mais 200 moedas da Pérsia e foi encontrado pelo rio.
A coleção, inicialmente, tinha mais de 1500 moedas e outras pequenas esculturas, que provavelmente foram derretidas. Acredita-se que esse tesouro pertencia a um templo.
Localização: Sala 52.
12) O Jogo Real de Ur
O jogo consiste em dois tabuleiros e foi encontrado em um túmulo real na antiga cidade-estado de Ur, no Iraque.
Os dois tabuleiros são datadas da Primeira Dinastia de Ur, antes de 2600 aC, é considerado um dos exemplos mais antigos de jogos de tabuleiro já encontrados.
Juntamente com o jogo, foi encontrado uma tábua que descreve parcialmente como ele deve ser jogado, permitindo-nos entender e jogar o jogo 2.000 anos após sua criação.
Localização: Sala 56.
13) Armadura Samurai
Entre a coleção japonesa na exposição do Museu Britânico, a mais notável é o Conjunto de Armadura datado dos séculos XVI a XIX.
As peças formam uma armadura completa samurai, feita principalmente de ferro e aço e protegiam os samurais de flechas provenientes de diferentes direções e, posteriormente, de balas.
Este tipo de conjunto mudou pouco desde a sua criação e permaneceu em uso até o período Edo (1600 – 1868).
Neste capacete especificamente, baseado na crista entre os chifres, pode ter pertencido a um retentor da família Maeda, os senhores da província de Kaga.
Localização: Sala 93.
14) Esfinge de Tahargo
Originalmente do antigo reino da Núbia, a esfinge representa a face do rei núbio Tahargo, o quarto e último rei a governar o reino combinado do Egito Antigo e Kush.
A estátua foi encontrada perto do Templo de Amun em Kawa, na Núbia, agora Sudão.
Localização: Sala 65.
15) Homem de Lindow
O corpo de um homem novo encontrou em um pântano de turfa perto de Lindow Moss, noroeste da Inglaterra.
Não foi o único corpo encontrado no mesmo local, um ano antes de sua descoberta, o corpo de uma mulher foi encontrado no mesmo pântano, mas o Homem de Lindow continua sendo um dos corpos de pântano mais bem preservados encontrados na Europa.
O homem de Lindow era um homem saudável em seus 20 e poucos anos, aparentemente ele tinha um alto status, já que seu corpo não mostra evidências de trabalho pesado.
Embora se saiba que ele sofreu uma morte violenta, as verdadeiras causas são desconhecidas.
Localização: Sala 37.
16) Cabeça de Ife
Uma cabeça de bronze que acredita-se representar Ooni, um governante africano do antigo reino de Ifé, na Nigéria, a cidade era considerada a capital religiosa e real do povo Yoruba.
A máscara foi feita antes dos africanos terem qualquer contato com os europeus, portanto, diferente do que muitos pensam, as máscaras não têm influência dos gregos ou esculturas romanas.
O realismo neste tipo de arte é algo incomum na cultura africana. No total, dezoito cabeças foram encontradas, acredita-se que sejam feitas pelo mesmo artista.
Localização: Sala 25.
Ingressos para o Museu Britânico
A entrada para o Museu Britânico é completamente gratuita, ele é um dos vários museus e atrações gratuitas em Londres.
e você prefere aproveitar mais a sua visita, para aprender ao máximo sobre as peças em exposição na coleção do museu, é interessante contratar um tour. Você pode compra-lo aqui. Lembrando, que o tour é oferecido apenas em Inglês.
Horário de Funcionamento: O Museu Britânico abre ao público todos os dias das 10:00 até as 17:30. Nas Sextas-feiras, o horário é até as 20:30. O museu permanece fechado nos dias 24, 25 e 26 de Dezembro, 1º de Janeiro e na Sexta-feira Santa.
Como chegar ao Museu Britânico
Metro
As estações mais próximas do museu são:
- Tottenham Court Road (500m);
- Holborn (500m);
- Russell Square (800m);
- Goodge Street (800m).
As estações mais próximas do do Museu Britânico são as estações Tottenham Court Road e a Holborn, elas te deixam a apenas uma pequena caminhada de distancia.
Onibus
Várias linhas de onibus passam nas avenidas ao redor do museu:
- Com parada na New Oxford Street: 1; 8; 19; 25; 38; 55; 98; 242.
- Com parada na Tottenham Court Road 14; 24; 29; 73; 134; 390.
- Com parada na Southampton Row: 59; 68; X68; 91; 168; 188.
Você também pode optar pelo ticket do onibus Hop on Hop off, que te deixa bem na entrada do museu, e ainda oferece paradas nos principais pontos turísticos de Londres.
Um sonho conhecer esse lugar <3
http://www.ligiaslife.com
Parabéns pela seleção, sobretudo com as explicações sintéticas, mas informando o relevante sobre a obra! Com certeza vai enriquecer muito minha visita.
Obrigada Ayllen! 🙂 Espero que tenha ajudado!